Pages

Ads 468x60px

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Pussy Riot, a banda que atormenta Putin



As três mulheres podem levar até sete anos de cadeia, mas presidente diz que situação não é grave

As três mulheres da banda punk Pussy Riot começaram a ser julgadas esta segunda-feira e podem apanhar até sete anos de prisão por uma polémica ação de protesto numa igreja de Moscovo, em fevereiro. Com os rostos cobertos, as mulheres cantaram uma música intitulada «Virgem Maria, libertai-nos de Putin», na Catedral de Cristo Salvador. O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira que as três mulheres não deveriam ser julgadas severamente pela ação de protesto. Durante uma visita aos Jogos Olímpicos de Londres, Putin disse à agência de notícias Interfax que, apesar de não concordar com a ação da banda, é da opinião de que elas não deveriam receber uma punição severa.

«Eu não acho que devam ser julgadas severamente por isso. Espero que o tribunal chegue a uma decisão adequada e justa», afirmou o presidente russo, acrescentando que cabe à Justiça decidir sobre o caso.

Diversos grupos vêm demonstrando apoio à banda punk em protestos internacionais, como a organização de direitos humanos Amnistia Internacional, a banda Red Hot Chili Peppers, o cantor Sting e a cantora alemã Nina Hagen.

A Amnistia Internacional lançou uma campanha de apoio à libertação da banda Pussy Riot, que enfrenta o quinto dia de julgamento nesta sexta-feira em Moscovo. Sob o lema «Liberdade de expressão não é vandalismo», a organização de defesa dos direitos humanos escreveu uma carta ao procurador-geral russo, Yuri Yakovlevich Chaika, e ao procurador de Moscovo, Denis Gennadievich Popov. A carta é um pedido de suspensão das acusações e de investigação imediata e imparcial das «ameaças recebidas por familiares e advogados das três mulheres», além da garantia de proteção.

VEJA O VÍDEO ABAIXO!

0 comentários:

Postar um comentário

 

Sample text

Sample Text

Sejam bem vindos!!

Sample Text