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sábado, 28 de dezembro de 2013

SANDMAN EDIÇÃO DEFINITIVA - VOLUME 01 (614 pgs.) Scans 2.0 by Onomatopéia Digital, dedicados à Déborah Otyg


Confesso que, em 1989, quando Sandman foi lançado a primeira vez no Brasil, pela editora Globo, eu não notei a presença dele nas bancas. Um ano depois eu entrei num estado de animação suspensa e não li mais HQs até 1997, quando fui descongelado. Quando voltei a ler quadrinhos, Sandman já era um sucesso inegável. Porém, eu ainda não estava lendo gibis como eu lia antes. Precisou que eu entrasse no mundo das HQs digitalizadas, para que voltasse a comprar quadrinhos como nos velhos tempos. Menos as mensais, mas isso é outra história.

O fato é que eu fiquei sabendo de Sandman e notava um certo endeusamento à HQ e ao seu autor, Neil Gaiman. E, sempre fico desconfiado e exasperado com coisas que são eudeusadas e, consequentemente, viram uma espécie de modinha, com todo mundo babando por aquilo. Sandman era assim, na época que conheci. O fato de que parecia haver mais mulheres do que homens que gostavam da HQ, me fazia pensar que era algum tipo de HQ romântica. Então eu estava com aquela velha atitude perigosa de "não li e não gostei". E assim fiquei por muito tempo.

O que foi quebrando minhas defesas contra esse modo de pensar foi conhecer outras obras de Neil Gaiman, como Orquídea Negra, Livros da Magia e e todas as HQs derivadas de Sandman. Estas eram mais fáceis de ler porque se resumiam a algumas poucas edições, muitas vezes só uma edição especial. Sandman eram 75 edições. Elas até existiam em scans, mas não conseguria parar para ler todas. Assim, eu já gostava de Sandman, mas não lia, porque queria ler em papel.

Quando a Conrad lançou os encadernados da série, eu achava-os caros demais. Acabei não comprando nenhum. Tentei insistir e ler os scans, mas desisti logo. Além de tudo, não tinham uma boa qualidade. Isso irritava, na hora da leitura. Então veio a Pixel e lançou um encadernado com quatro edições. Sua capa mole e poucas páginas fez com que fosse bem barato e, assim pude começar a leitura das HQs do Mestre dos Sonhos. Porém, a Pixel não passou do segundo volume. E a Vertigo foi para as mãos da Panini.

Na nova editora, eles resolveram chutar o pau da barraca e lanças as Edições Definitivas, que englobavam 20 edições ou mais por encadernado. E com muitos, muitos extras. Isso fez com que o preço fosse para a estratosfera. Novamente me vi sem condições de adquirir e ler Sandman. E o primeiro volume esgotou antes que eu pudesse juntar as moedas necessárias para comprá-lo.

O tempo passou, e o segundo volume foi lançado, mas agora não adiantava mais. Sem o primeiro não havia porque comprar o segundo. Até que a Panini resolveu reeditar o primeiro volume. E, finalmente, eu consegui comprá-lo. Foi quando realmente comecei a ler Sandman por mais de quatro edições. E não parei até terminar todas as 75 edições que foram lançadas nos anos seguintes, culminando com o quarto volume, neste ano.

Sandman é uma saga monumental sobre um deus que é aprisionado aqui na Terra por décadas. Morpheus é o mestre dos sonhos e seu aprisonamento traz consequências terríveis. Assim que consegue se libertar Sandman parte para sua vingança. Neil Gaiman reformulou o personagem criado na década de 30, o super-herói Sandman, da máscara de gás, mas sem destruí-lo. É como se o Sandman de Gaiman sempre tivesse existido, literalmente falando.

Este encadernado traz as primeiras vinte edições, os outros virão, mas sem previsão, pois o tempo que se leva é grande demais, impedindo outros scans. Feliz Natal para todos vocês e para suas famílias!


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