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quarta-feira, 27 de março de 2013

Lost Girls: Livro 01 de 03


LOST GIRLS - LIVRO 01 de 03

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Por mais blasé que se tente ser quanto a Alan Moore, fica difícil não aceitar que ele mudou a cara dos quadrinhos. Mesmo antes de ser elevado a popstar dos comics - coisa que ele detesta - com o megasucesso Watchmen, Moore não aceitava fazer uma HQ se não fosse para dar o seu melhor. Foi assim com Capitão Britânia, Miracleman, Monstro do Pântano, Batman: A Piada Mortal, e até mesmo as dezenas de outras histórias que escreveu para a Marvel UK (divisão do Reino Unido), DC Comics e tantas outras editoras.

Mesmo depois que se desligou das grandes editoras continuou criando e revolucionando. Alguns projetos eram tão complexos que não puderam ser concluídos, como Big Numbers, no qual trabalhou com Bill Sienkwiecz. Outros, mesmo levando muitos anos, ele os concluiu e nos deus novas obras-primas. Foi o caso, por exemplo de Do Inferno, que levou dez anos para ser terminado. Tão demorado quanto Do Inferno foi Lost Girls, que levou 16 anos de sua vida e lhe rendeu um segundo casamento, com Melinda Gebbie, ilustradora da HQ. Afinal, trabalhar 16 anos com uma pessoa já era um casamento, então ele só oficializou a coisa.

Lost Girls é uma HQ pornográfica. Porém, pornográfica nos termos de Alan Moore. Não há um fio de história como desculpa para cenas tórridas. É quase o oposto: cenas de sexo como desculpa para se contar uma história incrível.

Moore nos traz Alice, Dorothy e Wendy, respectivamente as protagonistas de Alice no Pais das Maravilhas (e Alice Através do Espelho), O Mágico de Oz e Peter Pan. A primeira é uma senhora lésbica, viciada em alguns alucinógenos, a segunda uma jovem solteira liberada, e a terceira uma jovem senhora casada com um senhor extremamente moralista.

As três estão no mesmo hotel e acabam se conhecendo. Logo notam que suas vidas têm algumas coisas em comum, principalmente em relação à descoberta do sexo. Cada uma então, começa a contar sobre seu passado que, para elas, na época, parecia mais uma aventura em um mundo estranho e mágico.

Alan Moore reconta os três contos de fadas de um ponto de vista totalmente erótico. A arte de Melinda Gebbie se encaixa perfeitamente nesta história que não visa primeiramente excitar, mas nos transportar para uma realidade alternativa. Só não espere ver Peter Pan como entregador de pizza, ou o Espantalho como personal trainer. É praticamente uma HQ pornô-cult-underground. Mas garanto, é foda!

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